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Sustentabilidade nos Negócios

ARTIGO

A sobrevivência do mundo empresarial, aquele que produz, emprega mão-de-obra, investe e gera impostos é desafiada pelas nuances da macroeconomia, das políticas públicas e da influência do mercado global.

 

Isto não sendo suficiente, entre os 30 países de maior carga tributária do mundo, o Brasil é o que oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade à população, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (BPT) em 2013, o que, muitas vezes acaba recaindo sobre o setor privado a responsabilidade solidária de promover à coletividade uma melhor condição de vida através de ações de caráter sociombiental, por exemplo.

 

A reflexão que cabe é o quanto estamos olhando ao nosso redor e enxergando o que acontece ao lado, além de tomarmos consciência do impacto que estamos causando ao meio ambiente e, consequentemente, às vidas de nossas famílias, uma vez que vivemos todos interconectados. A responsabilidade empresarial, portanto, deve perceber suas pegadas no caminho do sucesso e da prosperidade, e tomar ações concretas para limpá-las ou minimizá-las.

 

Analisando o tripé da sustentabilidade (Social, Ambiental e Econômico), percebemos que no campo social muitas iniciativas podem ser tomadas ao se promover ajuda concreta a escolas, hospitais, asilos, orfanatos, creches e comunidades carentes, quase sempre de necessidades básicas. Já no campo ambiental, abre-se também muitas possibilidades de reduzir ou neutralizar os impactos através de planos claros e objetivos que devem incluir uma gestão eficiente dos Gases de Efeito Estufa (GEE), a realização de um inventário de emissões diretas e indiretas (consumo de papel e de energia, transporte de cargas, viagens em geral, entre outros) e ações de redução de consumo e otimização de recursos.

 

Resultados práticos podem ser obtidos sem grandes dificuldades ao implementarmos algumas políticas corporativas, tais como: impressão de documentos em frente e verso; coleta seletiva visando a diminuição de resíduos a serem levados para aterros; processos de logística reversa e gestão de resíduos sólidos; redução da queima de combustíveis fósseis ao se incentivar programas de carona solidária, uso de bicicleta e de transporte coletivo para ir e voltar do trabalho; uso de equipamentos com menor consumo de energia e de lâmpadas fluorescentes; construções mais inteligentes prevendo uso de luz natural, fontes de energia alternativa, captação de água pluvial para fins não potáveis, uso de ventilação natural para climatização de ambientes, entre outros.

 

Ainda assim, o meio ambiente pode ser beneficiado por sistemas de compensação através da compra de créditos de carbono de projetos de bom desempenho socioambiental visando a compra destes ativos. Um bom exemplo de projetos são ações de plantio de árvores nativas em áreas degradadas.

 

Por fim, no campo econômico, vale destacar que o mercado consumidor cada vez mais se torna exigente ao preferir produtos e serviços que possuem uma cadeia mais sustentável. Em recente pesquisa do Instituto Ilos avaliando o nível de pressão dos clientes para redução de impactos ambientais em empresas de logística, trouxe o resultado de que 69% destas percebem que seus clientes já exigem hoje ações concretas de redução de impacto ambiental, e 19% passarão a exigi-las no curto prazo. Neste sentido, podemos comprovar que cada ação ou iniciativa também contribui para a perpetuidade das organizações, competitividade, fidelização de clientes e sustentabilidade dos negócios.

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